terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Homem Urbano I

Dia de inseto, esmagado pelo mundo.
No adestramento do dia que segue, o mundo coloca o homem em seu lugar, no limiar da proibição velada da liberdade de pensar o homem sente-se dono do seu caminho, limpa a bunda com as cartas de amor que ontem escrevia para o destinatário silêncioso da ausência.
Felicidade de concreto é o relógio pontual na mesa do patrão, consentimento ao que se pensa custa caro para o bolso do patrão. Absolvição da trangressão é a morte do patrão.
Dia de inseto transfundido para homem, pequenês de pigmeu choca a invisibilidade do mundo gigante dos seres humanos. Dificuldade de minhoca é não ter mão para limpar a boca.

2 comentários:

Carol Mioni disse...

Ganhei um nó. Mas um nó bom!

Adorei!

H. Henrique disse...

e eis q Lenine lança Paciência

;-)