Com o tempo a gente aprende que seguir regras, preceitos e dogmas não é garantia de que tudo vai dar certo. Ao contrário. Regras, preceitos e dogmas presumem uma realidade ideal e, muitas vezes, esquecemos o sentido da Vida em nome de aparências que se pretendem ideais. Deixamos de existir em nossa integridade para que tudo pareça e chegamos a crer mais nas parecências do que no ser. Regras, preceitos e dogmas geram medo. Medo de não ser aceito, medo de magoar, medo de ser magoado. Geram também perversidades. Porque tudo parece, há aqueles que em certas esferas de vivência suprimem de alguma forma o outro, o que teme e também o bravo. O inferno não são os outros. Há um pequeno inferno em cada um de nós e é preciso vencê-lo não apenas nas aparências. Apenas o verdadeiro respeito pelo outro; o reconhecimento dos limites entre o eu e o outro permitem a liberdade, permitem que a Vida se efetive em seu mais humano significado. Com o tempo a gente aprende que as piores coisas acontecem com quem menos merece. Aprende-se tarde demais, porém é quando as imagens falsas são quebradas e os elos verdadeiros fortalecidos.
Isso não foi um capítulo de auto-ajuda e não pretende ser nada além de um desabafo (desculpa, Menino Trovador, não foi esse o combinado para este espaço... mas eu precisava gritar... sei que ao correr seus olhos sobre essas linhas, eu os sentirei como um abraço...)
Isso não foi um capítulo de auto-ajuda e não pretende ser nada além de um desabafo (desculpa, Menino Trovador, não foi esse o combinado para este espaço... mas eu precisava gritar... sei que ao correr seus olhos sobre essas linhas, eu os sentirei como um abraço...)