Modo de usar: lê em sussurros...
Victoria Abril e Antonio Banderas em "Ata-me!" de Pedro Almodovar. |
Para R. H. S.
Queria encontrar o fio e desfazer a trama que todo dia se emaranha no meu coração. Refazer o novelo, desenrolar a novela sem mescla de drama. Vem. Ajuda-me neste enredo, tira de mim o medo de voltar pra tua cama. Desenlaça meus cabelos; qualquer bobice, exclama. Ata-me! neste ponto. Ensaia a cena, prepara o ato, enfrenta a chama. Lança as teias deste conto, escreve em mim o gosto de ser tua cortesã e tua dama. Vem. Aproxima o rosto, aperta os laços, dize que também me...
10 comentários:
nooooooooooooooooooooooooooooooooo...
esse toco bem na alma . ADOREI
me senti atraida 'hahaa
Tentadora exortação.
Moça, não sei onde diabos você me encontrou. Um dia desses eu tentava recordar o nome de seu blog... e constatei que não tenho uma memória de elefante (— Poste lunar, imbecil!). Lembrava-me somente daquela história de "mafagafinhos" (ou seja lá como se escreve isso).
O "Co-relatos" é um espetáculo.
Um beijo.
Há tempos que não leio nada parecido com "Entremeio"! Acredito que o Sol não irá nascer amanhã por perceber que não possui um texto dessa natureza dedicado a ele.
Quantos homens têm esse privilégio? Poucos! Quantos gostariam de ler algo parecido? Todos!
Espero que continue escrevendo dessa forma, sempre instigando a imaginação, o querer estar junto e os nexus mais íntimos que unem duas pessoas.
§
Gu,
adoro seus comentários sintéticos... rs...
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Mah,
contenha-se! Você está comprometida, agora! =P
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T.
Fiquei tão triste quando o link pro seu blog não funcionou... esses dias me ocorreu de tentar ver o seu perfil por comments antigos... foi assim que te encontrei. Espero não te perder mais... e espero que você não apague mais seus textos... são tão lindos!
E o co-relatos é só uma brincadeira, gosto dele... mas o importante está aqui...
Beijo!
§
Paulo,
fiquei encantada com as palavras... de verdade... e agradeço muito também.
Vou continuar escrevendo, sempre, porque é o que me ajuda a dar um ar de cosmos para o caos... se minhas palavras ressoarem em outras almas e corações de uma maneira que eu sequer poderia supor, também ficarei feliz...
Mas sobre o que você disse antes, não sei se concordo... nem todo mundo gosta de poesia... nem todo mundo gosta de saber que é inspiração pra poesia... e gostar de mim também não parece ser algo tão fácil assim...
Obrigada, mais uma vez, pela presença e carinho...
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poema mais de cortesã que de dama.
Visceral.
É o que me cabe, ao que parece...
deu um coisa de água na boca e um cerrar de cordas.
Um bondagezinho bem de leve... rs...
"Queria encontrar o fio e desfazer a trama que todo dia se emaranha no meu coração. Refazer o novelo, desenrolar a novela sem mescla de drama. Vem. Ajuda-me neste enredo, tira de mim o medo de voltar pra tua cama. Desenlaça meus cabelos; qualquer bobice, exclama. Ata-me! neste ponto. Ensaia a cena, prepara o ato, enfrenta a chama. Lança as teias deste conto, escreve em mim o gosto de ser tua cortesã e tua dama. Vem. Aproxima o rosto, aperta os laços, dize que também me..."
dispensa comentários,
_in
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