quarta-feira, 10 de agosto de 2011

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Para o meu irmão de canto,
Murillo Marques

Uma manhã é feita de muitos fios, de muitos cantos. A tarde tem seus encantos, mas é no quando nasce o dia que mora a real poesia. A noite é boemia; dos ébrios, a ilusão. Mas há que ser bem poeta quem de manhã desperta em busca de ganhar o pão e desde já lança o canto que ilumine e teça a rede que nos liberte da opressão.

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