Antes eu bem te sentia: sopro de brisa ou vendaval. Sentia e ouvia o teu zunir, mas não te enxergava. Hoje vejo esse tropel de cores no catavento em que te prendi, fazendo coro à bagunça que deixastes nos meus cabelos, na minha cabeça, em mim.
Brincas ainda de derrubar latas, levantar saias, arrancar telhados.
Furacão.
Mas, porque te vejo, és minha: ventania.
Nenhum comentário:
Postar um comentário