sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Go Back...

Quão difíceis foram os tempos de exílio?

― Muitas foram as batalhas travadas e, de
arma em punho, um tanto de mim se
perdia, a cada golpe desferido. Depois, era
caminhar os campos: reconhecer, entre
os corpos tombados, os rostos de meus
irmãos. O calor da guerra, tudo desvirtua. Já
não é defender nossas terras e vidas que
almejamos. Antes, anseamos beber, num
cálice de glória, o sangue inimigo. Em dias tais, não
só a matéria, mas sobretudo a alma se faz
cativa. E quando o último, entre eles ou
nós, cai derrotado, ainda não é o fim. Havemos
de preparar o retorno; peregrinar ao encontro de
quem sempre ou nunca nos esperou. Não creio que
seja eu, mas estou de volta ao lar: ferida, maculada;
aqui estou, tal como não era quando parti. Há
quem ouça meus rumores? Há quem saiba o que
eu sei?

A guerra se faz com lâmina e fogo; a guerra é o amor.

6 comentários:

O Velho disse...

Marcela, Marcela!!!

Cadê você, mulher! Que saudades!

A guerra é o amor? Então, o amor é a guerra?

Aliás, o que é o amor mesmo?

;-)

O Velho disse...

hahaha... Quantos desencontros, heim!

Naquela noite eu tava acabado... (festa do Hugo).

Quanto à Clara, eu acho que mudei bastante, viu? Descobri um sentimento fantástico que não sentia há exatos dez anos...

Estou verdadeiramente amando.

Olha, quarta-feira agora, dia 26/12, a galera vai estar provavelmente em peso lá na escola de artes, às 18:30h.

Passa lá!

Beijos.

;-)

felipemaia disse...

Só passando pra dar um alô!!
Bjussss

H. Henrique disse...

A que casa se refere?

Asdrúbal Brandão disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
marcela primo disse...

§

Não sei... ainda não encontrei paz no amor. Haverá um caminho menos doloroso onde nada há além de guerra?

§