― Muitas foram as batalhas travadas e, de
arma em punho, um tanto de mim se
perdia, a cada golpe desferido. Depois, era
caminhar os campos: reconhecer, entre
os corpos tombados, os rostos de meus
irmãos. O calor da guerra, tudo desvirtua. Já
não é defender nossas terras e vidas que
almejamos. Antes, anseamos beber, num
cálice de glória, o sangue inimigo. Em dias tais, não
só a matéria, mas sobretudo a alma se faz
cativa. E quando o último, entre eles ou
nós, cai derrotado, ainda não é o fim. Havemos
de preparar o retorno; peregrinar ao encontro de
quem sempre ou nunca nos esperou. Não creio que
seja eu, mas estou de volta ao lar: ferida, maculada;
aqui estou, tal como não era quando parti. Há
quem ouça meus rumores? Há quem saiba o que
eu sei?
A guerra se faz com lâmina e fogo; a guerra é o amor.
6 comentários:
Marcela, Marcela!!!
Cadê você, mulher! Que saudades!
A guerra é o amor? Então, o amor é a guerra?
Aliás, o que é o amor mesmo?
;-)
hahaha... Quantos desencontros, heim!
Naquela noite eu tava acabado... (festa do Hugo).
Quanto à Clara, eu acho que mudei bastante, viu? Descobri um sentimento fantástico que não sentia há exatos dez anos...
Estou verdadeiramente amando.
Olha, quarta-feira agora, dia 26/12, a galera vai estar provavelmente em peso lá na escola de artes, às 18:30h.
Passa lá!
Beijos.
;-)
Só passando pra dar um alô!!
Bjussss
A que casa se refere?
§
Não sei... ainda não encontrei paz no amor. Haverá um caminho menos doloroso onde nada há além de guerra?
§
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