Meu deus, a chuva parou! Abri a porta nesta manhã e andei pela grama molhada, meus pés descalços sentiam o chão e a terra e os olhos molhados enchiam-se da luz do sol. Sentei-me embaixo duma árvore, numa pedra molhada, eu queria assistir o dia claro. A branca tez umedecia-se pelas finas gotas do vapor que voltava para o céu e os resquícios da chuva ainda molhavam o dia. Aquela massa densa de água molhava minhas têmporas, meus olhos, meus cabelos e lábios. Era uma espécie de suor que corria em sentido inverso, um suor que entrava pelos poros, tempestiava o branco dos olhos, relampejava nos cristais marrons de minha visão e acabava pelas transfusões químicas da poluição por cair acidamente de volta à terra corroendo as maçãs, o verde da grama e infertilizando a terra da semente.
5 comentários:
obrigada a ler... obrigada!
Olhaaa até que enfim acontece alguma coisa aqui!!!
---
Bem, existe aquele velho ditado que diz: Se quer algo bem feito faça vc mesmo!!!
Nem sempre Deus está desocupado o bastante para atender todas as preces - rs
Sacou?
§
Mumu...
Já te falei no msn que amei este texto, mas só agora parei para assistir ao vídeo.
Que inferno!
Eu amo a Cássia Eller, mas não canso de me surpreender com ela... Não conhecia essa música!
Obrigada, amore!
§
Realmente: estamos somente começando. Mas é tão difícil se desapegar das coisas! O institucionalizado dificilmente se desfaz, não sei o porquê, mas sei que é assim!
Que pena que a minha visita a sampa deu no maior desencontro! :(
Bjuxxxx****
:D
Postar um comentário