quinta-feira, 17 de abril de 2008

Eclipse

estranho que, no meu riso, haja sempre o siso
em meu amor, mil formas de não amar
se ora me escondo, ora me entrego
eclipsante, como as faces do luar
mas nova, plena ou minguante
não é, ainda, a mesma lua?
não sou a mesma e tua,
dependente de luz
de estrela para
brilhar?


* ao meu amor, minha lhama, meu sol

2 comentários:

Anônimo disse...

Obrigado!

Obrigado Marcela, por me alçar as nuvens e, de cima, me fazer ver as coisas de uma perspectiva tão bela.
Obrigado, ainda, por puxar as nuvens, me atirando de volta e, de baixo, me fazer ver as coisas de uma perspectiva sincera.
Obrigado por "tudo" e obrigado por nada....



Assim como o sapo na fábula "A Festa no Céu" eu não pertenço a este mundo e não sei voar. Ainda me sinto caindo e gritando:
Arreda pedra se não te rebento!!!!

marcela primo disse...

§

Na verdade, foi você quem me fez acreditar que era amada.

Você quem colocou sorriso nos meus lábios e alegria na minha expressão.

Você quem me disse que queria não apenas sol e chuva, mas também o arco-íris.

Você me pediu que não negasse nenhuma das minhas emoções, porque me amaria incondicionalmente.

Você me ensinou a não começar pensando em como seria o fim e muito menos pensar que pudesse haver fim.

E eu acreditei...

Acreditei apenas para que você me lançasse de volta ao meu "mundo" que, cada vez mais, descubro ser lugar nenhum.

§