Tampouco sei dizer do que passou,
do que será.
Sei do que nunca há
nem há de ser... sei das
voltas e das espirais.
o reverso do que sempre esteve:
sempre estará.
Tempo que não meço, mas vem e volta,
tira as coisas do lugar.
Teu mais forte brilho
Não hás de mostrar, tão assim, sem enigma
Haveremos de decifrar... de sentir.
Não sei se hoje ou quando.
Talvez nunca; sempre talvez...
Não raro, repito dizeres tais.
Estrela, és: ora no céu, ora no mar.
Isso, apenas isso eu sei.
§ Para Gabriela Camargo.