da tua boca
recebo: o gosto e o desgosto
com ela me degustas e
dela, jamais ouço
o que gostaria ouvir;
mas se vens
assim
mansinho
também me calo
e sufoco
e deixo morrer
(quentinho no peito, en-
quanto me entrego)
a minha vontade
do teu gostar;
pois se de mim levas o gosto
e me provas
sem nunca
gostar de mim,
outros sabores há
que me provem
e me levem
e me deixem
e se deixem
onde tu, jamais, ousaste tocar.
5 comentários:
é.......
é isto aí, coisas que nos deixam sem fôlego.
talvez não tenha nada a ver
mas me cruzou a lembrança um poema do a.dos anjos, "vandalismo"..
leia irá entender
"quero ver o que vc faz, ao sentir q sem vc eu passo bem demais"
;-)
"Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci... Mas depois, como era de costume, obedeci."
Aah, queria tanto te falar este. Fiquei aqui treinado pontuações e interpretações. AMEI!
Postar um comentário