O poeminha que segue foi escrito em 1997, no meu último ano do Ensino Médio, durante as aulas de Simbolismo. Um pouco pesado nas aliterações e assonâncias, tal como pede o estilo; um pouco sombrio no tema, como tudo o que fazem os adolescentes deprimidinhos, rs...
Sinistros Sons
Aparente cintilante sinfonia desvairada
Quando for, leve consigo este inferno
que, tolo, insiste habitar meu ser
Antes, porém, repouse! boa estada!
O rio que lacrimoso corre o leito,
grita as marcas mais profundas,
Segue atraente flauta indiana
Tal qual surdo murmúrio do vento.
Numa hesitante certeza, então vejo,
Um orgástico som balançar
este manto azul que nos cobre...
Azul-marinho... negro, sem único lampejo.
"Diamantes no manto costurados,
Juro agora, vos almejo."
À alquimia negra, tênue soa no ar.
Vagarosa, a dor devora a fome,
enquanto as vísceras são dilaceradas.
Eis Lúcifer a me guiar.
Não a quero mais por perto, sonora magia
Vá embora, maldita!... radiosa!
Com tanto afinco lutou que...
... exicial, por fim me acaricia.
Um comentário:
Lembrei de minha adolescencai também e de meus poemas profundos e tristes! ainda bem q essa fase passa!
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