quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O astro


Homenagem a Marlon Brando

Sentidos vagos,
tormentas,
suplícios,
incongruências, martírios.
O corpo celeste
na cama perene.
O olho não preenchido
que sente a falta
do membro.
O corpo sereno
saltado na cama maldita,
gemidos internos
esporram estrelas
que grudam no lençol.

4 comentários:

marcela primo disse...

§

Uhn...
Poema para meninos?
Mas eu também me sinto assim. A conclusão diferente, mas o processo é o mesmo...
Nossas vozes reverberando uma na outra? rs

Te amo, Mu!

§

Unknown disse...

Será que dá pra calcular seu mapa astral pelo céu do teu lençol???

Alegre-se

Esporro interno só registra a alma e o coração...nem precisa de OMO pra limpar...tem graça?

H. Henrique disse...

Você bateu uma pensando no Marlon Brando?

rs

Aquele que destrói toda a poética né? rs

marcela primo disse...

§

É... foi um comentário meio pesado, mas se não o fosse, não seria você, rs... (eu, pelo menos, tive a discrição de perguntar no msn, rs...)

§